A mulher trans presa por extorquir e restringir a liberdade de um homem que pagou por programa com ela utilizava as redes sociais para publicar vídeos e fotos sensuais. Em uma das publicações, ela aparece rebolando em uma rua da Asa Norte, área nobre do Distrito Federal.
A prisão foi realizada nesta quarta-feira (21/8), durante uma operação da Divisão de Repressão a Sequestros (DRS), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). A corporação não divulgou o nome da investigada, mas a coluna descobriu que se trata da paranaense Sara Oliveira (foto em destaque), 25 anos.
Sara foi presa temporariamente. A vítima, de aproximadamente 50 anos, relatou que havia combinado um programa sexual com a garota pelo celular. No entanto, quando chegou ao endereço em que os dois se encontrariam, o cliente desistiu do acordo ao “perceber que não se tratava de uma mulher cis”, mas de uma trans.
O cliente alegou que, na sequência, entregou o dinheiro referente ao programa para a mulher e tentou deixar o endereço em que os dois estavam.
Contudo, Sara teria se irritado, começado a filmar a vítima e exigido um pagamento trinta vezes superior ao que costumava cobrar para não divulgar a gravação dele nas mídias sociais.
A vítima, então, cedeu às ameaças e fez transferências por Pix para a mulher. Só após conferir o recebimento da quantia, Sara teria deixado o cliente ir embora.
Presa e já na delegacia, Sara confessou a extorsão, mas alegou que o programa foi consumado e que filmou o cliente a pedido dele próprio.
A reportagem tenta contato com a defesa de Sara, para pedir posicionamento sobre o caso. O espaço segue aberto para possíveis manifestações.