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Uma idosa de 92 anos enfrenta uma grave situação no sistema de saúde pública do DF. Maria Alves da Silva está internada no Hospital Regional de Ceilândia desde 3 de agosto de 2024, após ser diagnosticada com uma série de condições graves, incluindo lesão traumática no pé, infecção, insuficiência renal e sepse pulmonar. Embora necessite urgentemente de cuidados intensivos em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), não há vagas disponíveis no hospital.
O caso se tornou ainda mais crítico nos últimos dias, com a saúde da idosa piorando drasticamente. Diagnosticada inicialmente com diabetes, mesmo com a recomendação médica para sua internação em UTI, ela foi transferida várias vezes entre diferentes alas do hospital, sem receber os cuidados adequados. No entanto, a situação foi se agravando e a paciente foi desenvolvendo novas doenças.
A família da vít1ma, que não tem condições de arcar com hospital particular, informou que a situação da idosa foi agravada pela omissão de médicos responsáveis, que não registraram de forma adequada a evolução do estado de saúde da paciente no sistema do hospital.
Imagens mostram a evolução da paciente desde o dia de internação, até o último domingo (18/8), onde a idosa foi retirada da ala vermelha do hospital e foi deixada no meio do corredor do hospital para dar vaga para outro paciente mais jovem. Nas fotos é possível ver, também, o dedo da paciente em estado de necrose.
Diante dessa situação alarmante, foi necessária a intervenção judicial para garantir que a paciente seja transferida com urgência para uma UTI, seja em hospital público ou particular conveniado ao SUS, a fim de preservar sua vida. A ação judicial visa compelir o Distrito Federal a fornecer o tratamento intensivo que a idosa necessita com urgência.
O hospital, por sua vez, afirmou para a família que a paciente está na lista de espera pelo leito, mas a família afirma que a idosa tem sido tratada como paciente paliativa.