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Hospital público do DF ganha ?prontuário afetivo?. Veja como funciona

Publicada em 25/07/2024 às 09:14h - 2671 visualizações

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Com o objetivo de humanizar o atendimento, o Prontuário Afetivo do Hospital Cidade do Sol (HSol), em Ceilândia, vem encantando os pacientes com o objetivo de realizar o estreitamento de laços entre profissionais, pacientes e familiares registrando detalhes de pacientes como apelido e preferência musical, para que a pessoa atendida não seja vista apenas por sua patologia, mas pelos aspectos que o definem como pessoa.

Iniciado em fevereiro deste ano, o Prontuário Afetivo foi implementado no HSol pela Gerência Geral de Humanização e Experiência do Paciente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF).

De acordo com a gerente geral de Humanização, Anucha Soares, o projeto também tem o objetivo de criar vínculos afetivos entre profissionais, pacientes e familiares. “O Prontuário Afetivo é importante porque nos mostra a individualidade e reforça a necessidade do atendimento personalizado. Essa troca com a equipe gera momentos de descontração e carinho com nosso paciente”, disse Anucha.

Internada no Hospital Cidade do Sol (HSol) há nove dias após sofrer de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), Judite de Souza, 61 anos, diz que já se sente melhor no hospital e conta que está se preparando para ser liberada pela equipe multidisciplinar para receber alta. “As pessoas aqui me trataram como se eu fosse uma princesa”, disse.

Na parede próxima ao seu leito, o prontuário médico contém sua identificação, detalhes da condição clínica e recomendações médicas, e, mais ao lado, um outro tipo de prontuário chama a atenção por ter informações mais pessoais como “apelido pelo qual gosta de ser chamada” e “preferência musical”.

“O nosso trabalho envolve escutar os pacientes. Há momentos em que eles pegam a gente para conversar e servimos como um ombro amigo, uma forma de desabafar. Eles reclamam da vida, nos contam as alegrias e tristezas. Já passei mais de uma hora e meia conversando com apenas um paciente”, lembra a auxiliar de Humanização Claudia Ferreira.i




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