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Internado desde a noite de quarta-feira (22/11), a criança de 11 anos induzida a comer uma lagartixa pela madrasta e pela mãe dela recebeu alta hospitalar, na manhã desta sexta (24/11). O caso ocorreu em Formosa (GO), no Entorno do Distrito Federal.
A criança havia sido internada novamente e precisou ficar em observação pela segunda vez desde que ingeriu o animal, em 5 de novembro último. Mãe do menino, Raquel Vieira afirmou que a segunda internação ocorreu porque o filho apresentou quadro “insistente de diarreia” e não conseguia mais se alimentar.
a mãe da criança contou que o episódio aconteceu durante o fim de semana de 4 e 5 de novembro, data em que a criança ficou na casa do pai.
Raquel relatou que a atual sogra do ex-marido dela e a madrasta da criança permitiram que o menino comesse uma lagartixa. “No dia seguinte, ele começou a passar muito mal. Então, contou para minha avó o que tinha acontecido”, disse Raquel.
À reportagem a mãe narrou que a criança passou a ter “vômitos incessantes” ao longo da semana do ocorrido, motivo pelo qual a família procurou uma unidade de pronto-atendimento (UPA). Após a consulta, no entanto, a família foi instruída a voltar para casa.
Diante da piora significativa da saúde do filho, a mãe insistiu em um atendimento. Em 11 de novembro, ele foi diagnosticado com grave infecção intestinal e internado em estado grave.
Segundo a mulher, a informação passada pelo filho foi confirmada pelo pai da criança em conversas no WhatsApp. Nos diálogos, o homem contou que não estava no momento em que o caso aconteceu. Ele havia saído e deixado o menino sob cuidados da companheira e da atual sogra.
Conforme relatado pela genitora, o menino passou por acompanhamento, exames e procedimentos que impedissem uma piora no quadro. Por conta da situação, um boletim de ocorrência foi registrado.
Investigação
De acordo com a PCGO, a criança teria sido induzida pela mãe da madrasta a comer o animal. Conforme as investigações, a mulher — que é a atual sogra do pai da criança — disse ao menino que, quando ela era mais nova, comia lagartixa para não passar fome.
Até 16 de novembro, quatro pessoas haviam sido ouvidas pela polícia.