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O Distrito Federal vive uma onda de #calor com temperaturas máximas históricas. A capital registra o novembro mais quente da história, com termômetros ultrapassando a casa dos 37ºC. E é nesse cenário que grupos de dezenas de crianças e adolescentes se amontoam em salas de #aulas durante manhãs e tardes inteiras.
Um levantamento feito mostra que 116 #escolas públicas do DF sobrevivem ao calorão sem #arcondicionado .
Os números foram declarados ao Censo Escolar do Distrito Federal de 2023 e analisados pela Gerência de Disseminação de Informações e Transparência de Dados da Secretaria de Educação. O ventilador ainda é a ferramenta mais usada para minimizar o calor. São 10.223 aparelhos deste tipo em escolas da capital.
Ao todo, a rede pública da educação do DF conta com 699 escolas em funcionamento, e quatro já criadas, mas em fase de procedimentos administrativos para o início das atividades. Das 699, 583 têm aparelhos de ar condicionado, mas são constantes os relatos de pais e comunidades escolares que reclamam do não funcionamento dos aparelhos.
Para tentar amenizar as altas temperaturas, educadores e educandos usam a criatividade. No Centro Educacional (CED) Agrourbano Ipê, do Riacho Fundo II, os alunos fizeram um projeto chamado Cortina Verde. Eles plantaram uma trepadeira chamada de Cipó Trombeta em um alambrado instalado na parte de fora da parede da sala, para que a planta pudesse se desenvolver. Professores contam que, quando a planta conseguiu fechar a entrada de luz, a temperatura na sala diminuiu cerca de quatro graus.
Já no Centro de Ensino Médio (CEM) Paulo Freire, na Asa Norte, os estudantes construíram um sistema de irrigação com vapor de água para minimizar o calor no corredor da escola. Nomeado de Corredor Tropical, o projeto se desenvolveu no circuito de ciências. Na Escola Classe 45, em Ceilândia, há um sistema de controle de umidade do ar, que refresca o pátio da por meio do uso de água reaproveitada.